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segunda-feira, 25 de maio de 2020

Os movimentos migratórios


Historiadora retrata cem anos da emigração portuguesa para França


A emigração pode influenciar a população total de um país. Por exemplo quando existem mais pessoas a sair do país (emigração) do que a entrar (imigração), a população diminui.
Uma das principais razões de emigração dos portugueses, na década de 60, foi a fuga à guerra colonial ou à ditadura de Salazar.

Desafio: Procura saber se, na tua região, há emigrantes e imigrantes e tenta saber quais foram as razões que os levaram a sair do seu país.

Recenseamentos e evolução da população


População portuguesa


Os recenseamentos são processos de recolha, análise e divulgação de dados que permitem a caraterização da população de um país. Com os Censos, ficamos a saber quantos somos, que tipo de famílias constituímos, onde vivemos e como vivemos.
Com o último senso, realizado em 2011, ficámos a saber, por exemplo, que havia 10 500 000 indivíduos em Portugal e constituíamos 4 079 577 famílias a viver permanentemente em 3 550 823 edifícios.

Desafio: Com base nos Censos de 2011 quantas pessoas vivem em Portugal?
               Identifica uma razão que esteja associada à diminuição da mortalidade.

segunda-feira, 18 de maio de 2020

A ONU






Simbolo Da Onu Png - United Nation Logo Png, Transparent Png ...



Desafio: A partir da imagem explica o símbolo da ONU.

O caminho para a integração europeia


A Europeização da Democracia Portuguesa

"Conquistada a democracia, novamente a Europa surgiu como uma espécie de aspiração coletiva. Desde 1976 que se preparou o pedido de adesão à CEE. A candidatura foi apresentada em 1977. Todos os governos, desde então, passaram a considerar a integração europeia como a prioridade política. A opinião pública foi extremamente favorável ao pedido de adesão. As sondagens de opinião revelavam percentagens de adeptos da integração europeia próximas dos 70% a 90%. Contudo, a CEE não respondeu com facilidade à candidatura portuguesa. Disse que sim, isto é, os nove estados-membro disseram que sim, mas impuseram dez anos de transição".
António Barreto, Portugal, a Europa e a democracia
Desafio: Refere o ano em que Portugal apresentou a sua candidatura
               Menciona a percentagem de portugueses que apoiavam essa adesão.
               Indica o número de estados-membros da CEE na época da adesão.



segunda-feira, 11 de maio de 2020

A comemorar também se aprende!

Comemorar é trazer à memória, é lembrar. Daí que, quando se quer que as pessoas recordem e reconheçam a importância de algum acontecimento, situação ou personagem, organiza-se uma comemoração.




Há até assuntos que são comemorados em todo o Mundo na mesma data. Por exemplo: o Dia Mundial da Criança, o Dia Mundial da Terra ou o Dia Mundial do Trabalho...



Na História de Portugal temos muitas personagens e acontecimentos dignos de serem comemorados. A "Revolução de 25 de Abril" é, sem dúvida, um desses acontecimentos.
Desafio: Faz um cartaz ou postal comemorativo do "25 de Abril - Dia da Liberdade".
               Tira uma foto e envia por email
 

Os anos sessenta

Nos Estados Unidos e em grande parte do continente europeu, os anos sessenta foram tempos de prosperidade e de mudança. O crescimento económico teve como resultado a melhoria das condições de vida das populações: tornou-se mais fácil o acesso às escolas e universidades, e aos bens de consumo. A mudança era também visível na juventude, que tinha outros gostos e outros valores culturais.


Em 20 de Julho de 1969 uma nave espacial norte-americana pousou pela primeira vez na Lua. Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar o satélite terrestre, descreveu o momento como "Um pequeno passo para um homem, mas um salto gigantesco para a Humanidade".

Nesta época, Portugal vivia sob a influência do Salazarismo e a divulgação de novas expressões de cultura era censurada. Só a muito custo, os escritores, artistas e cineastas conseguiam impôr ideias novas. Em Portugal ouvia-se sobretudo música de António Calvário e de Madalena Iglésias.
Apesar destas limitações, o desejo de mudança e de abertura era grande em Portugal. Muitas eram as pessoas que começaram a abordar assuntos como o divórcio, o planeamento familiar, os direitos das mulheres e a guerra colonial. Este movimento surgiu, não só entre os tradicionais opositores ao regime, mas também entre a juventude universitária.


Desafio: Recolhe todas as informações que conseguires sobre os anos sessenta e elabora um dossier.

segunda-feira, 4 de maio de 2020

O 25 de Abril



Nas frases seguintes encontras seis afirmações verdadeiras. Descobre as frases certas.


1. O Movimento das Forças Armadas recusou negociar a independência das colónias portuguesas.
2. Em 1999, Macau voltou a ser território chinês.
3. Portugal não apoiou a luta dos Timorenses pela independência.
4. A descolonização permitiu que Angola, Moçambique, Guiné, Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe se tornassem países independentes.
5. Angola tornou-se independente em 1975.
6. D. Carlos Ximenes Belo e Ramos Horta receberam o prémio nobel da Medicina.
7. Em 2002, Timor-Leste tornou-se independente.
8. Com a descolonização, muitos milhares de portugueses regressaram a Portugal.
9. Em Julho de 1975, o general Spínola reconheceu o direito à independência dos povos africanos.

A mulher e a educação no Estado Novo

Salazar tinha ideias muito claras acerca do papel da mulher na sociedade - o papel de filha, esposa e mãe.





A mulher devia trabalhar em casa e distinguir-se pelo bom desempenho das tarefas domésticas. Deveria ocupar-se da limpeza, da alimentação, do vestuário e da educação dos filhos.





A familia devia ser o suporte da transmissão de valores e ideais, juntamente com a escola. Nesta, as crianças preparavam-se para as suas funções futuras e aprendiam a amar a Pátria e a criticar a democracia e a liberdade, apresentadas como causa da indisciplina.

sexta-feira, 1 de maio de 2020

As palavras proibidas

Não sei se tens o hábito de ler jornais, mas tenho a certeza que costumas ouvir as notícias na televisão e na rádio. Elas entram-te pela casa dentro a toda a hora, e tu nem precisas de fazer esforço para te aperceberes delas.





São essas notícias que nos põem ao corrente do que se passa em Portugal e no mundo, e nunca te passou pela cabeça que houvesse alguém, nos sítios onde essas notícias são feitas, a dizer: "Disso podemos falar, mas disto não", "até aqui as coisas podem ser ditas e a partir daqui têm de ser cortadas".




Pois imagina que isso aconteceu em Portugal durante quase cinquenta anos. Não havia notícia que se publicasse que não tivesse de ser lida por uns senhores chamados "censores".





O censores usavam um grosso lápis azul para cortar notícias inteiras ou passagens de notícias que não eram favoráveis ao regime. E havia temas de que não se podia falar. Um deles era as guerras em Áfria. Outro era a prisão de pessoas que lutavam pela liberdade. Outro ainda a realização de greves em fábricas.

A propaganda do Regime do Estado Novo

O regime político instaurado por Salazar defendia um conjunto de valores e princípios dos quais se destacam: Deus, Pátria, Autoridade, Família e Trabalho. A sua acção política e as suas teorias assentavam nestes valores que eram divulgados de diversas formas.



O seu objectivo era fazer uma "revolução mental e moral" no povo português. Para tal, serviu-se de diversos meios de propaganda das ideias do regime. A rádio, os programas de televisão, o teatro, o cinema, os jornais, tudo era controlado de forma a promover os valores do Estado Novo.



Produziram-se diversos cartazes que eram afixados um pouco por todo o lado.



Em todas as salas de aula havia cartazes com a imagem de Salazar e com mensagens divulgando os valores do Estado Novo.



Até mesmo os manuais escolares serviam para fazer propaganda do regime e do seu líder.



Nesses tempos tudo era escrito, pintado, fotografado e apresentado como se não houvesse nenhum problema na sociedade portuguesa.